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Política

DESAPROVAÇÃO DO GOVERNO LULA VAI DE 56% A 64% ENTRE EVANGÉLICOS

Pesquisa PoderData também mostra que em 9 meses a aprovação entre católicos recuou de 62% para 57%. Fonte: Poder 360

Com 9 meses, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desaprovado por 64% dos eleitores que se identificam como evangélicos. A trajetória histórica da pesquisa mostra que a taxa de reprovação do governo nesse grupo demográfico está em ascensão. Já registra alta de 8 pontos percentuais desde o início do mandato, quando estava em 56%. Os dados são de pesquisa PoderData realizada de 24 a 26 de setembro de 2023.

Entre os que se identificam como evangélicos, a administração petista é aprovada por 31% –o mesmo percentual registrado em janeiro. O ápice foi de 34%, na rodada da pesquisa realizada em junho.

A pesquisa mostra ainda que entre aqueles que se identificam como católicos –grupo mais próximo do presidente desde a campanha eleitoral– a aprovação também recuou. Foi de 60% em junho para 57% nesta rodada. Numericamente, trata-se do menor percentual de Lula 3 neste estrato.

A desaprovação entre os católicos também está em ritmo de alta. Saiu de 31%, em janeiro, foi para 33% em junho e agora está em 36%.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 24 a 26 setembro de 2023, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 212 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

O eleitorado evangélico é um dos estratos de mais difícil penetração para o governo petista. Durante a campanha, Lula tentou se aproximar do grupo, mas teve dificuldade de crescer. Depois de eleito, não houve grandes esforços do governo para se aproximar dos evangélicos.

No início de junho, o presidente foi vaiado ao ser citado pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, durante a Marcha para Jesus –um dos maiores eventos para o público evangélico do país.
O presidente foi convidado, mas recusou e não compareceu ao evento. Em contrapartida, em junho, Lula se reuniu com o Papa Francisco, líder da Igreja Católica no mundo, no Vaticano. Ele trocou presentes com o pontífice.

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