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Política

Diante da paralisia diplomática de Lula, governadores se articulam para negociar com Trump


A crescente descrença na diplomacia brasileira sob o governo Lula (PT) começa a provocar reações concretas entre os governadores estaduais. Diante da paralisia provocada pelo viés ideológico do Itamaraty, líderes regionais se mobilizam para assumir um protagonismo que deveria ser de Brasília. À frente dessa articulação está o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que já iniciou consultas junto ao Fórum de Governadores com o objetivo de montar uma comitiva para representar o Brasil em Washington.

O plano é ousado: os governadores querem ser recebidos diretamente pelo presidente Donald Trump, a quem pretendem apresentar argumentos contra o tarifaço de 50% imposto aos produtos brasileiros. O objetivo é claro — mostrar que a medida não atinge governos ou instituições, mas penaliza diretamente quem trabalha, produz e gera emprego. Para os governadores, o momento exige maturidade e ação diplomática real, e não discursos ideológicos vazios.

A vice-governadora do DF, Celina Leão, confirmou a iniciativa e foi contundente: “O governo Lula negligenciou o nosso segundo maior parceiro comercial. Não há hoje, em Brasília, liderança capaz de administrar esta crise e construir uma saída para essa enrascada.” Para ela, o Brasil vive um momento delicado que exige mais pragmatismo e menos militância.

A articulação entre os governadores sinaliza não apenas uma tentativa de preservar as economias locais, mas também um protesto velado contra a condução ideológica da política externa brasileira. Ao buscar um canal direto com Trump, os governadores deixam claro que, quando Brasília falha, os estados não podem ficar de braços cruzados.

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