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Política

Maioria dos brasileiros culpa Lula por tensão com os EUA, aponta pesquisa Quaest

A mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16 de julho de 2025), revela um dado alarmante para o governo federal: 55% dos brasileiros acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a Cúpula do BRICS, realizada no início deste mês.
O levantamento mostra que a maioria da população enxerga com reprovação a postura de confronto adotada pelo chefe do Executivo brasileiro, especialmente no momento em que o país enfrenta desafios econômicos, diplomáticos e comerciais. A crítica mais dura feita por Lula durante o encontro foi direcionada diretamente a Trump, a quem acusou de “ameaçar países pelas redes sociais”. Em resposta, o norte-americano anunciou a aplicação de tarifas de até 10% sobre produtos de nações consideradas “antiamericanas”, incluindo o Brasil.
A escalada verbal seguiu mesmo após o fim da cúpula. Lula voltou a atacar o ex-presidente dos EUA, dizendo que Trump não deveria “dar palpite” sobre os assuntos internos do Brasil. A fala foi uma reação a uma postagem de Trump em que acusava o governo brasileiro de promover uma “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro.
O resultado? Um clima diplomático cada vez mais tenso, e um país que paga o preço pela retórica belicosa de seu presidente.
Falta diplomacia, sobra ideologia
A crítica que vem se fortalecendo entre analistas e na opinião pública é clara: Lula precisa parar de usar a diplomacia como palanque ideológico. O cenário internacional exige estratégia, diálogo e pragmatismo — não confrontos que beiram o populismo internacional. Em vez de construir pontes, o presidente parece empenhado em queimar as que ainda restam.
O Brasil vive um momento em que precisa de parcerias, investimentos e acordos comerciais, mas a retórica agressiva e ideologizada adotada pelo Palácio do Planalto tem afastado aliados e ampliado o isolamento diplomático do país.
Com a economia em compasso de espera e as tensões externas crescendo, o governo corre o risco de transformar o Brasil em pária internacional — não por sua política, mas por sua postura.
Se Lula continuar priorizando embates verbais e discursos polarizados em fóruns internacionais, quem sofrerá as consequências não será seu adversário político, mas a população brasileira, que já sente os reflexos nas exportações, no câmbio e no custo de vida.
A diplomacia brasileira sempre foi respeitada por sua postura moderada e pragmática. Infelizmente, sob a liderança de Inácio, esse legado parece estar sendo destruído — e a conta, como sempre, será paga pelo povo.

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