O governo Inácio e o Partido dos Trabalhadores voltam a recorrer à sua mais antiga especialidade: a fabricação de narrativas.
Desta vez, o discurso da moda é o de que “os ricos não pagam impostos”. Uma frase simples, populista e, sobretudo, mentirosa.
A estratégia é velha: dividir o país entre “ricos e pobres”, criando inimigos imaginários para justificar a ineficiência do próprio governo.
Mas, na prática, essa história não se sustenta. Não existe a figura jurídica do “rico”. Rico não é uma categoria tributária — é uma condição resultante do trabalho, do empreendedorismo ou até do sucesso profissional de quem recebe altos salários.
Médicos, advogados, engenheiros, empresários — todos pagam impostos. Seja por meio do imposto de renda de pessoa física, seja pelas altíssimas taxas cobradas das empresas.
A verdade é que a carga tributária brasileira está entre as mais pesadas do mundo, ultrapassando 34% do PIB.
Dizer que o empresário não paga imposto é uma mentira deslavada, repetida com a intenção de manipular a opinião pública e mascarar a própria incompetência administrativa.
Enquanto o governo finge combater “ricos imaginários”, o país segue sem crescer, sem atrair investimentos e com o cidadão comum cada vez mais sufocado por impostos, inflação e promessas vazias.
É o velho método petista: criar um inimigo, contar uma mentira e posar de salvador da pátria.
Mas o brasileiro já entendeu o jogo — e não se engana mais.
