Com a proximidade do pleito de 2026, o cenário político brasileiro aponta para um movimento cada vez mais claro: os grandes blocos sociais que decidem eleições estão se alinhando de forma majoritária com a direita. São eles os evangélicos, o agronegócio, os empreendedores e as mulheres conservadoras — grupos organizados, influentes e capazes de definir rumos nas urnas.
As análises mais recentes indicam que esses blocos encontram na direita o espaço natural para suas demandas. O eleitor evangélico, que já representa quase um terço da população, segue mobilizado em torno da defesa da família, da liberdade religiosa e de pautas contrárias ao aborto. O agronegócio, motor do PIB nacional, mantém firme sua sintonia com a direita, valorizando a livre iniciativa, a segurança jurídica e menos interferência estatal.
Entre os pequenos e médios empreendedores, cresce a adesão a propostas de simplificação tributária, desburocratização e redução do peso do Estado — bandeiras históricas do liberalismo conservador. Já as mulheres conservadoras, cada vez mais protagonistas, defendem valores cristãos, educação de base sólida e proteção da infância, fortalecendo ainda mais esse campo político.
A leitura dos especialistas é inequívoca: em 2026, quem dialogar com esses grupos terá vantagem decisiva. E até agora, é a direita que tem demonstrado maior capacidade de interpretar, representar e consolidar essa maioria silenciosa, que pode se tornar a voz dominante no próximo pleito.
