A mais recente pesquisa Datafolha trouxe um sinal de alerta para o Planalto: 35% dos brasileiros responsabilizam diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo tarifaço aplicado pelos Estados Unidos contra o Brasil. O levantamento ouviu 2.002 pessoas entre 11 e 12 de agosto e reforça o crescente desgaste da imagem do governo no cenário econômico e diplomático.
O tarifaço anunciado por Donald Trump elevou em 50% as taxas sobre produtos brasileiros, atingindo setores estratégicos. Oficialmente, Washington fala em desequilíbrio comercial. Mas, nos bastidores, o que se enxerga é a deterioração acelerada da relação entre os dois países — algo agravado pela insistência de Lula em pautar sua política externa pela ideologia e pelo revanchismo.
As consequências já são visíveis: o Brasil perde espaço no comércio internacional, investidores recuam e a confiança na condução da economia se fragiliza. Enquanto isso, Lula insiste em discursos inflamados e em confrontos diplomáticos que nada acrescentam ao interesse nacional.
A situação se complica ainda mais com o pano de fundo político: Jair Bolsonaro, réu em processo criminal por tentativa de golpe, e Alexandre de Moraes, ministro do STF, agora alvo de sanções dos EUA. Ou seja, o Brasil entrou no olho de um furacão internacional — e Lula, em vez de proteger o país, decidiu dobrar a aposta na política da retaliação.
O resultado é um país colocado em rota de colisão com a maior economia do mundo. Em nome da ideologia e de alianças questionáveis, o presidente arrisca empregos, renda e a estabilidade do Brasil. Se nada mudar, a conta desse voluntarismo pode ser a bancarrota da nossa economia.
