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Política

Governo Lula procurou fazer do Brasil o inimigo número 1 dos EUA

E a conta chegou

Desde que reassumiu a Presidência, Lula parece mais preocupado em mostrar que tem “lado” no cenário internacional do que em defender os reais interesses do Brasil. Em vez de buscar equilíbrio e pragmatismo, o governo optou por um discurso ideológico ultrapassado, onde os Estados Unidos são sempre vistos como vilões, e regimes autoritários são tratados como “parceiros estratégicos”.

A insistência em flertar com ditaduras, minimizar crimes internacionais e fazer afagos diplomáticos a líderes como Nicolás Maduro e Vladimir Putin não passou despercebida. Ao adotar uma política externa que desafia abertamente os EUA, Lula tenta resgatar o protagonismo dos tempos do “BRICS raiz”, mas ignora que o mundo mudou — e que esse tipo de retórica tem custo.

E o custo chegou.

Investidores recuam. Parcerias estratégicas esfriam. O Brasil perde espaço em fóruns internacionais onde antes era protagonista. Não é boicote declarado, mas é uma mensagem clara: se o Brasil prefere se alinhar a regimes que afrontam abertamente a ordem liberal democrática, que arque com as consequências.

Lula parece esquecer que o pragmatismo sempre foi a força da diplomacia brasileira. E mais: os Estados Unidos, queiram ou não os militantes de esquerda, ainda são um dos principais parceiros comerciais, tecnológicos e estratégicos do Brasil. Bater neles para agradar plateias ideológicas pode render manchetes calorosas, mas esfria investimentos e compromete o futuro.

A pergunta que fica é: até onde o governo Lula está disposto a ir para manter esse tom de confronto? E mais importante: até quando o Brasil poderá pagar essa conta?

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