O presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira (SP), bateu o martelo sobre uma eventual participação do partido no governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a partir de 2023.
Segundo o executivo, a legenda não fará parte da base de apoio ao petista, “com toda a certeza”, disse ele à coluna Painel, jornal Folha de São Paulo.
Para ele, que foi reeleito para a Câmara dos Deputados, tendo recebido mais de 231 mil votos, a avaliação é de que o resultado das urnas mostra que há uma direita consolidada no Brasil atualmente.
Neste sentido, o futuro governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) é visto por partidos da base do presidente Jair Bolsonaro (PL) como a principal liderança deste campo.
Quem segue pela mesma linha é o PP, partido de Ciro Nogueira (secretário da Casa Civil de Jair Bolsonaro) e Arthur Lira (presidente da Câmara dos Deputados).
Uma adesão imediata ao futuro governo poderia acarretar, também segundo a Folha, um prejuízo de imagem – a legenda não se consolidaria como uma das referências do campo político aglutinado em torno do bolsonarismo, muito menos se destacaria na esquerda.