O governo de Jair Bolsonaro já avalia que o melhor, para a candidatura do presidente, é que o ex-juiz Sergio Moro se mantenha no patamar de 9% de votos na disputa presidencial.
Moro, nas palavras de um dos ministros de Bolsonaro, poderá funcionar como uma “poupança de votos” que migrariam para o presidente no segundo turno.
Com ele no páreo, os votos lavajatistas não migrariam para outro candidato de centro-direita, sendo “poupados” na direita e se transferindo automaticamente para o presidente quando ele enfrentar Lula na segunda rodada da eleição.
Bolsonaro, no entanto, seguirá disparando contra Moro, para evitar que ele fure o teto de 10% de votos. Para os bolsonaristas, é o máximo que ele poderia hoje, sob pancadaria, alcançar.
As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.
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