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A Bahia clama por segurança e ação efetiva

O povo baiano não pode mais viver sob o medo. É hora de cobrar responsabilidade, exigir transparência e lutar por uma Bahia mais segura e justa para todos.

Os dados divulgados nesta segunda-feira (12) pelo Atlas da Violência revelam uma triste e alarmante realidade: a Bahia liderou, em 2023, o número de homicídios no Brasil, com 6.616 vidas perdidas. O estado supera inclusive grandes centros urbanos como o Rio de Janeiro (4.292 mortes) e São Paulo (3.043 mortes), demonstrando que a crise da segurança pública em nosso território é profunda e estrutural.

Mais grave ainda é o fato de que, nos últimos dez anos (2013 a 2023), a Bahia teve um aumento de 16,2% no número de homicídios. Mesmo com uma discreta retração de 2,4% entre 2022 e 2023, o índice continua inaceitavelmente alto.

A taxa de homicídios por 100 mil habitantes na Bahia é a maior do país, alcançando 43,9 – um número que envergonha e entristece qualquer cidadão baiano. E o cenário pode ser ainda pior: segundo estimativas do estudo, 138 mortes não foram devidamente contabilizadas, o que elevaria o total para 6.754.

Essa tragédia cotidiana exige mais do que promessas e discursos: exige ação firme, planejamento estratégico, investimentos reais em segurança e políticas públicas que enfrentem as raízes da violência. O povo baiano não pode mais viver sob o medo. É hora de cobrar responsabilidade, exigir transparência e lutar por uma Bahia mais segura e justa para todos.

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