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BRASIL ABRE 1,3 MILHÃO EMPREGOS COM CARTEIRA NO 1º SEMESTRE
País tem 6º mês seguido de alta, com 278 mil vagas abertas em junho, segundo o Ministério do Trabalho. Fonte: Poder 360
O Brasil criou 278 mil empregos com carteira assinada em junho, acima das expectativas de analistas do mercado financeiro. É o 6º mês seguido com saldo positivo.
Com isso, o mercado de trabalho totalizou a abertura de 1,3 milhão de postos no 1º semestre de 2022. O saldo é levemente menor que o registrado em igual período do ano passado, quando houve saldo positivo de 1,5 milhão de empregos.

Atualmente, o Brasil tem 42 milhões de empregos com carteira assinada. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados nesta 4ª feira (28.jul.2022) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O ministro José Oliveira disse que o saldo acumulado até o momento é para se “comemorar”, uma vez que veio acima do que o previsto. Segundo o ministro, é possível “sonhar” que o país tenha um resultado “extremamente positivo” até o final de 2022.
Oliveira agradeceu aos empresários e empreendedores por abrir os postos de trabalho. Ele afirmou que o número de junho foi puxado pelo setor de serviços.
EMPREGOS POR SETOR
Todos os segmentos fecharam o mês no azul. Eis os resultados de junho: serviços: 124.534; comércio: 47.176; indústria: 41.517; construção: 30.257; e agricultura: 34.460.
EMPREGOS POR REGIÃO
Houve criação de empregos em todas as 5 regiões do país: Sudeste: 137.228 postos, +0,64%; Nordeste: 52.122 postos, +0,77%; Centro-Oeste: 34.263 postos, +0,94%; Sul: 31.774 postos, +0,40%; e Norte: 21.780 postos, +1,10%.
SALÁRIO MÉDIO
Os trabalhadores tiveram salário médio de R$ 1.913 em junho. O valor é 0,68% superior que o registrado em maio. Mas há 12 meses era de R$ 2.026.
Indagado se há mais contratações porque o salário médio caiu nos últimos 12 meses, o secretário de Trabalho, Mauro Rodrigues, respondeu que não há uma correlação direta. Afirmou que a realidade atual sinaliza para um acréscimo no salário médio.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) disse que a taxa de desemprego vem caindo mês a mês e atingiu 9,8% em maio, o menor patamar em 6 anos.
Felipe Pateo, subsecretário de estudos e estatística, disse que o indicador de emprego medido pelo IBGE aponta para uma convergência na criação de emprego com o Caged, apesar das metodologias diferentes.
































