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O MAIOR PROGRAMA SOCIAL QUE EXISTE É UM EMPREGO DE VERDADE

O Brasil está criando uma geração que não sabe viver sem o auxílio do governo. Atualmente, mais de 20 milhões de famílias dependem do Bolsa Família — um número que ultrapassa toda a população do Chile.
O problema não está em amparar quem realmente precisa, mas sim em estabelecer um sistema que aprisiona as pessoas na pobreza. Para entender a dimensão, basta olhar os números: hoje existem mais de 40 tipos diferentes de benefícios sociais, consumindo cerca de R$ 14 bilhões por mês.
Esse valor seria suficiente para construir milhares de hospitais modernos ou mil escolas de excelência. Entretanto, o governo opta por dar o peixe em vez de ensinar a pescar. A razão é simples: pessoas dependentes tendem a votar em quem promete manter ou ampliar os benefícios. É um ciclo vicioso que se perpetua há mais de 20 anos.
Como consequência, cresce a rejeição a empregos formais. Muitos preferem manter-se dependentes dos auxílios para não perder os benefícios. Isso impacta diretamente o mercado de trabalho: pequenas empresas enfrentam dificuldades para contratar e a economia como um todo se desacelera.
Há um ponto crucial que poucos comentam: auxílio não gera riqueza, não cria oportunidades e não desenvolve o país. Apenas mantém as pessoas em um estado permanente de necessidade.
O maior programa social que existe — e que o Brasil precisa fortalecer — é um emprego de verdade.